O museu mais belo que vi na minha vida! – Rússia TWBF #4

A coleção do Hermitage se encontra distribuída num complexo formado seis edifícios situados às margens do Rio Neva, sendo que a antiga residência dos Czares, o Palácio de Inverno, é o mais importante deles. O início do museu, se deu com uma coleção privada pela Czarina Catarina a Grande, que de uma só vez comprou uma coleção de mais de 250 quadros holandeses para decorar os salões do palácio. Com o passar do tempo, mais e mais peças foram anexadas ao conjunto. Coleções inteiras foram importadas da Grécia, da Itália, do Reino Unido e de outros tantos países. Muitos itens foram conquistados após guerras e batalhas vencidas pelo império Russo. No início da primeira Guerra, a enorme coleção foi deslocada para Moscow, para que um hospital provisório fosse instalado no Palácio. Após o fim da guerra, os itens retornaram às dependências do palácio e pela primeira vez foram expostos ao público em geral, pois até então eram uma coleção privada dos Czares. As grandes celebrações do palácio ocorriam no gigantesco Armorial Hall, ricamente decorado com pilares e adereços dourados. O mosaico do chão combina mais de uma quinzena de madeiras diferentes. Ao lado fica o St George Hall, a sala do trono dos grandes Czares Russos. Era daqui que Nicolau segundo e outros tantos Czares Proferiam seus discursos. Agora, se você achava que conhecia o significado da palavra ostentação é porque ainda não conhecia o Pabillon Hall e os seus 28 lustres de luxo. Como se a beleza e o deslumbre do palácio não bastassem, precisamos lembrar que este lugar também é um museu de arte, não somente pela arte que é a sua arquitetura, mas também pelas coleções que abriga. A Pinacoteca do Hermitage é uma das maiores do mundo e a Tent-Roofed Room é um bom lugar para começar. Pra quem prefere representações tridimensionais da figura humana, o Hermitage reserva grandes obras em seções dedicadas a grandes escultores. A atração mais buscada deste estilo artístico é “Rapaz Agachado”, feita especialmente para a capela dos Medici em Florença, mas que hoje é uma das poucas obras de Michelangelo que estão fora da Itália. Para os interessados em armas e armaduras medievais, na sala 223 fica o grande Hall dos Cavaleiros. Agora, dentre todas as seções, o que eu mais gostei de visitar foi a biblioteca do Czar Nicolau II. Bem, deu pra perceber que existe arte e história do mundo todo, não é? Isso que nem falamos de outras galerias, do Japao, da China, da cidade bombardeado pelo estado Islâmico Palmira, do Egito, da India, Tibet e tantas outras.
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