Prepare a Mochila

Top 10 experiências mais intensas que vivi viajando

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Dando continuidade aos meus artigos sobre listas, esta semana separei as Dez Experiências mais Intensas que vivi viajando até agora. Sem dúvidas, esta é a lista mais difícil de fazer, e no futuro provavelmente irei modificá-la. Grande parte dela são sonhos que realizei nestes últimos anos de viagem.

10. Entrar na grande pirâmide de Gizé, Egito.

Conhecer as Pirâmides do Egito é o sonho de muita gente. A grandiosidade e o mistério daquele lugar intrigam à todos! Sempre fui curioso por saber como Gizé era por dentro e no início de 2014 resolvi enfrentar minha claustrofobia, e percorri os túneis apertados até câmara mortuária da Grande Pirâmide. Como as fotografias não são permitidas, fica uma imagem do seu exterior mesmo.

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9. Montanha Russa mais rápida do mundo, Abu Dhabi.

Quem me conhece um pouco sabe que sou fascinado por este tipo de coisa. Esta lista mostra um pouco disso! Na minha passagem pelos Emirados Árabes Unidos, fui ao parque da Ferrari em Abu Dhabi, onde está a “Fórmula Rossa”, a montanha russa mais rápida do mundo. Seu trem em formato de carros de fórmula 1 atinge 220km/h ??. A velocidade é tanta que fica difícil até de respirar! É obrigatório o uso de óculos especiais para não danar os olhos! As mulheres muçulmanas usam uma burca especial para que o velocidade não faça tudo ir pelos ares.

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8. Voo de Asa Delta na Praia de São Conrado, Rio de Janeiro.

A pouco tempo atrás estive no Rio e tive a oportunidade de voar de Asa Delta sobre a praia de São Conrado. Era um fim de tarde, o sol já estava se pondo. A velocidade e a direção do vendo haviam mudado bruscamente nos últimos minutos daquele dia e a rampa de decolagem estava fechada. Na primeira “janela” de vento, a rampa passou de “vermelha” para “amarela” e o piloto me disse: “Vamos! Só corre!” E assim se procedeu! Assim que meus pés pararam de tocar a rampa tive a impressão que caíamos em direção ao vazio! Antes que eu pudesse raciocinar, senti a pressão do vento dar sustentação para o equipamento e a vista maravilhosa do pôr do sol surgir diante dos meus olhos! Aquilo ira incrível! Só me restava desfrutar do voo. 

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7. Snowboard em um vulcão fumegante, Vulcão Etna, Itália.

Conhecer um Vulcão ativo era o meu sonho. Quando morava na Itália fiquei sabendo que o Vulcão Etna havia entrado em erupção. Poucos dias após o início das atividades vulcânicas fui até a Sicília para ver isso de perto. Quando cheguei lá, 27 dias após sua última erupção a fumaça ainda saía de sua chaminé. Era inverno, e o vulcão estava coberto de neve. A maior surpresa foi quando descobri que era possível esquiar o vulcão, mesmo ativo. E mais, a neve era ótima! Cada vez que eu sentava no lift, não tirava os olhos daquela chaminé fumegante. Nas zonas mais baixas da montanha, jaziam antigas chaminés, cobertas de neve, que serviam como grandes “half pipes” para os snowboarders!

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6. Downhill na Estrada da Morte, Coroico, Bolívia.

Sempre fui mais deste lado “esportes radicais” e não era a primeira vez que me atrevia no downhill. A Estrada da Morte, de La Paz a Coroico, é um emblemático caminho famoso pela perigosidade devido a sua estreita largura e pelo quase que constante ambiente de neblina, que no passado confundiu a muitos motoristas que passaram direto nas suas acentuadas curvas de cascalho em direção aos desfiladeiros. Na maior parte, não passam dois carros lado a lado. Pavimentação, inexistente. Do lado direito, a parede vertical de rocha. Do lado esquerdo, o abismo! 3400 metros de desnível, em 3 horas de bicicleta. Paisagens incríveis, emoções mais ainda!

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5. Comer insetos, Tailândia e Camboja.

Nem todos são crocantes, nem todos são saborosos, mas repetiria cada um deles. O corpo das aranhas são densos e fofinhos, tipo aquele chocolate milkbar. Algumas baratas e larvas explodem na boca, divertido! Os gafanhotos e as grilos são os que caem melhor com uma cervejinha, mas o rei de todos é o escorpião: o corpo é saboroso e aquela garra gigante é bem crocante, depois daquele dia, sempre que mordo um doce folhado lembro daquela textura!

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4. Entrar numa jaula de tigres, Chiang Mai, Tailândia.

Sou filho de veterinário. Já estive com muitos cavalos, com muitos cães e até já tive uma aranha de estimação. Em casa sempre aprendi como me portar diante dos animais, especialmente se são estranhos e SELVAGENS. Naquela tarde passei medo, mas um medo prazeroso! Suando frio a cada aproximação. Gestos meticulosamente calculados para não chamar atenção de quem não devia! Um  simples bocejar de uma tigresa adulta fez o coração disparar! Quem me viu, viu uma criança com os olhos brilhando enquanto aqueles animais corriam e saltavam na minha frente. O ápice? O abraço num deles!

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3. Cuidar de um elefante por um dia, Chiang Mai, Tailândia.

Quero viajar muito antes de ter meus filhos, mas se me oferecerem um elefante, aceito! Nesta ocasião fui Mahout, ou cuidador de elefantes, por um dia. No meu caso era na verdade uma elefoa,  se chamava Satirah. Quando fomos apresentados um ao outro já vi que rolaria uma boa sintonia! Aprendi a me comunicar com ela, aprendi do que ela era capaz! Aprendi a subir e a montar na suas costas. Tive que alimentá-la, verificar seus dentes e pra acabar dar um banho de rio.

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2. Pisar no maior espelho do mundo, Salar de Uyuni, Bolívia.

Meus amigos falam que eu exagero, mas juro que não! Em 5 anos de viagem e 49 países do mundo, quando me perguntam qual é o lugar mais bonito em que estive a resposta é essa: Salar de Uyuni. As chuvas de verão alagam a planície do deserto de sal e criam o maior espelho mundo! Me senti pinsando em nuvens, algumas vezes literalmente. Em dias claros, o limiar entre céu e terra simplesmente desaparece…

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1. Saltar de Bung Jump, Zakopane, Polônia.

Quando engoli a ultima gota, bati o caneco na mesa e levantei decidido: “Vamos que é agora!”. Paguei o bar e  fui até a casinha do Bungee. Entrei, paguei, assinei o termo de responsabilidade e quando vi estava pendurado no alto de uma grua, a 100 metros de altura balançando com o vento. O equipamento preso ao meu tornozelo, pesado e pendente. A portinhola se abriu, o grito ecoou e mergulhei para o vazio para uma das melhores sensações da minha vida. O vento ensurdecedor, o corpo livre de tudo e a altíssima velocidade. Essa preciso repetir logo!

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