Prepare a Mochila

Roteiro do meu mochilão low cost pela América do Sul

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ATENÇÃO!!! Este artigo está absolutamente cheio de links que tem por objetivo informar o máximo possível sobre como viajar na América do Sul. Sinta-se na Wikipedia, guarde este link nos seus favoritos e vá abrindo todos os links em novas abas para não esquecer de nada! Espero que seja útil!

Entre no contexto…

Quando tomei a decisão de realizar esta viagem, vivia um momento importante da minha vida. Estava prestes a defender meu TCC, meu estagio já havia acabado e eu não sabia exatamente em qual dos processos seletivos que eu havia participado seria aprovado. Por mais que o ano letivo terminasse em dezembro, minha formatura estava marcada somente para a primeira semana de março. Nesse meio tempo, eu não podia nem fazer mais estágio e nem atuar como engenheiro. 

Depois de todos aqueles anos de muito esforço na escola de engenharia, este momento viria muito bem a calhar. Era hora de me desafiar em algo novo, de esclarecer todas as ideias e por todos os pingos nos “is”. Fazer um mochilão sozinho pela América do Sul parecia uma ótima ideia! O único problema é que meu salário da época de estagiário não era lá muito alto, então precisava de algo bem barato! Dentro das possibilidades de uma viagem pela América Latina, a única que realmente cabia no meu bolso exigia que eu viajasse o TEMPO TODO DE ÔNIBUS, e assim decidi fazer! 

Compartilho convosco hoje meu roteiro, algumas dicas e inclusive alguns custos que tinha guardado nos meus arquivos. O roteiro inclui – nesta ordem saindo pelo Rio Grande do Sul – 5 países: Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia e Peru. Carinhosamente chamei essa viagem de “Circuito Andino”. Viajei durante pouco mais de um mês.

Inicialmente meu objetivo era conhecer a região do norte do Chile, a Bolívia e o Peru, mas naquela época, de todas as combinações que eu fiz, viajar via Uruguai e Argentina de ônibus acabava ficando mais barato que voar diretamente ao Chile ou ao Peru. De quebra eu conheceria algumas cidades destes países e o mais legal: subiria e desceria a Cordilheira dos Andes pela “Ruta 7 – 40”, aquela dos “Caracoles” e que passa ao lado da maior montanha da América, o Aconcágua.

Bem, sem mais delongas, este aqui foi o meu roteiro:

De PONTA GROSSA para PORTO ALEGRE

O trajeto de PONTA GROSSA para PORTO ALEGRE, era apenas um trajeto de passagem, ou seja, não estava nos meus planos conhecer uma destas cidades. Viajei de ônibus, com a companhia BRASIL SUL (www.brasilsul.com.br), a viagem durou 13 horas e custou R$ 137,00.

De PORTO ALEGRE para MONTEVIDÉU

De PORTO ALEGRE para MONTEVIDÉU, viajei de ônibus, com a companhia TTL (www.ttl.com.br), a viagem durou 11 horas e custou R$ 172,30. Neste trecho parti da rodoviária de Porto Alegre, no fim da tarde.  A TTL não é uma das melhores companhias deste roteiro, mas deu pra quebrar bem o galho! Lembro que oferecia um lanche a bordo, até então nunca tinha visto isso numa companhia de ônibus. Neste trecho cheguei ao extremo sul do Brasil, a cidade de Chuí, e dela cruzei a fronteira do Uruguai e avancei noite à dentro sempre mirando o Sul. Na manhã seguinte despertava ouvindo espanhol na capital Uruguai.

Gostei da rodoviária de Montevidéu, dispõe de um guarda volumes que me pareceu seguro, onde acabei deixando minha mochila. Montevidéu é legal, organizada! Me lembrou muito Barcelona, melhor dizendo “uma versão latina de Barcelona”. Aqui já comecei provando os alfajors – que na verdade são mais famosos na vizinha argentina – e a cerveja Patrícia, que na economia de mochileiro veio bem à calhar com um sanduíche no banco da praça!

O Uruguai foi o meu país número 16 e na espera, antes de partir para Buenos Aires escrevi este artigo aqui sobre Montevidéu.

Plaza Independencia, em Montevidéu. Atrás o Palávio Salvo, considerado por muitos anos como a segunda maior torre da América do Sul
Plaza Independencia, em Montevidéu. Atrás o Palávio Salvo, considerado por muitos anos como a segunda maior torre da América do Sul
Bem, mochileiro em ritmo de economia! Comer sanduíche no banco da praça é típico, pra acompanhar uma Cerveza Patricia
Bem, mochileiro em ritmo de economia! Comer sanduíche no banco da praça é típico, pra acompanhar uma Cerveza Patricia
Uma raridade que encontrei na capital do Uruguai
Uma raridade que encontrei na capital do Uruguai

De MONTEVIDÉU para BUENOS AIRES

Esperei no Terminal Trés Cruces até as 2 da manhã, para enfim partir de MONTEVIDÉU para BUENOS AIRES, viajei de ônibus até COLÔNIA DEL SACRAMENTO, onde fiz os trâmites imigratórios e embarquei no famoso BUQUEBUS (www.buquebus.com), a balsa que atravessa o Rio de la Plata para chegar à capital argentina pela manhã. A viagem durou 5,5 horas e custou R$ 143,48, incluindo o ônibus de Montevidéu a Colônia.

A Argentina foi o meu país número 17 e neste link você encontrará todos os meus artigos sobre este país. No mesmo artigo conto mais detalhes sobre Buenos Aires. No momento que precisei, deixei o mochilão num guarda volumes no Terminal Retiro, de onde também partiria meu ônibus da seguinte etapa.

Buquebus, antes da travessia do Uruguai para a Argentina
Buquebus, antes da travessia do Uruguai para a Argentina
Casa Rosada, sede do governo da Argentina
Casa Rosada, sede do governo da Argentina
Puente de la Mujer, obra de Santiago Calatrava em Buenos Aires
Puente de la Mujer, obra de Santiago Calatrava em Buenos Aires

De BUENOS AIRES para MENDOZA

De BUENOS AIRES para MENDOZA, viajei de ônibus, com a companhia CHEVALLIER (www.nuevachevallier.com), foi uma viagem noturna que durou 14,5 horas e custou R$ 238,43. Paramos em algum posto de gasolina onde comi pela primeira vez o tal “Choripan”, um cachorro quente feito de chorizo. Gostei mais de Mendoza que de Buenos Aires e inclusive fui visitar algumas vinícolas com um tour que consegui no Hostel. Num futuro estas vinícolas viriam a pertencer à minha lista de 8 destinos “etílicos” pelo mundo“.

Aqui também aconteu um dos maiores infortúnios da minha viagem, algo que se converteria numa chateação e num custo fora do previsto: na correria para sair para o tour, fui sacar dinheiro e esqueci o meu cartão dentro do caixa eletrônico. Notei somente bem depois, e o pior é que na mesma noite embarcaria para o Chile, onde precisaria daquele cartão para sacar dinheiro novamente. Por sorte em Santiago há uma agência do Banco do Brasil e eu também levava cartões reservas que pude habilitar.

Ruas arborizadas de Mendoza
Ruas arborizadas de Mendoza
Visita à Bodega Lopez, na região de Mendoza
Visita à Bodega Lopez, na região de Mendoza

De MENDOZA para SANTIAGO

O trajeto de MENDOZA para SANTIAGO é simplesmente a minha rodovia preferida no mundo todo, uma viagem que fiz questão que fosse durante o dia, também de ônibus, desta vez no andar de cima, no primeiro banco, lado direito: faça isso, você entenderá o porquê no próximo parágrafo! Usei a companhia ANDESMAR (www.andesmar.com), a viagem durou 7 horas e custou R$ 94,30. 

Constantemente durante meu planejamento eu me imaginava cruzando esta rodovia que “sobe e desce a Cordilheira dos Andes”. Que emoção ver o letreiro dizendo “Bienvenidos a Uspallata” – eu nem chegaria a parar ali, mas sentia uma emoção imensa ao passar por este mítico lugar – e claro, sem contar a beleza daquela paisagem de cinema! Além de dezenas de túneis simplesmente escavados na rocha, em grande parte do caminho nos acompanhavam as ruínas da antiga ferrovia do Trem Transandino. Quase chegando na fronteira chilena atingimos o ápice da viagem: de dentro do ônibus – por isso recomendo o primeiro assento do lado direito – avistamos o Aconcágua, o pico mais alto da América com 6962 metros de altura!

Atrevessei a fronteira do Chile, meu país número 18, descemos pelos “Caracoles” e logo fui surpreendido pela sua capital Santiago! Metrô novinho e com Free Wi-Fi, naquela época isso era luxo! Uma cidade extremamente ordenada, moderna e de quebra coroada pela magnitude dos picos nevados da Cordilheira dos Andes lá atrás! Ficou claro! Quando cheguei, já disse e repito: “Santiago é a minha capital preferida na América do Sul”. Lembro de sentar na janela do hostel naquela tarde, abrir uma “Austral” e assistir o pôr do sol pensando “graças à Deus as passagens de avião estavam caras e eu pude vivenciar tudo viajando por terra”.

Ruta 7, à camino do Chile
Ruta 7, à camino do Chile
Ruta 7, atravessando a Cordilheira dos Andes
Ruta 7, atravessando a Cordilheira dos Andes
Fronteira entre Argentina e Chile
Fronteira entre Argentina e Chile
Paso de los Caracoles, logo depois da fronteira. Na época em processo de reabilitação do pavimento
Paso de los Caracoles, logo depois da fronteira. Na época em processo de reabilitação do pavimento
Apreciando Santiago do Alto
Apreciando Santiago do Alto
Panorama da minha capital preferida na América do Sul: Santiago!
Panorama da minha capital preferida na América do Sul: Santiago!

De SANTIAGO para SAN PEDRO ATACAMA

Até a data de publicação deste artigo, a viagem de ônibus mais longa da minha vida (a mais longa por terra foram as 34 horas ininterruptas num dos trajetos da Ferrovia Transiberiana) – foi trajeto de SANTIAGO para SAN PEDRO ATACAMA, viajei de ônibus, com a companhia TUR-BUS (www.turbus.cl), a viagem durou 23 horas e custou R$ 107,07. A maioria dos ônibus deste roteiro são modelos semi-leitos de dois andares. Neste caso, me dei ao luxo de viajar no andar debaixo, onde as poltronas são mais espaçosas. Realmente o trajeto é cansativo e minha sugestão é que você tenha contigo um livro, bateria auxiliar para o seu telefone ou qualquer coisa para passar o tempo. Não esqueça de contemplar a paisagem, que pouco à pouco irá mudando drasticamente! Minha dica: escolha o lado esquerdo do veículo, em algum momento verás (pela primeira vez, ou não) o Oceano Pacífico!

A primeira vez que você vê o Pacífico você não esquece
A primeira vez que você vê o Pacífico você não esquece
A pitoresca San Pedro de Atacama
A pitoresca San Pedro de Atacama
Um turista em São Pedro de Atacama
Um turista em São Pedro de Atacama
Alugar uma bicicleta pode ser uma boa ideia em San Pedro de Atacama
Alugar uma bicicleta pode ser uma boa ideia em San Pedro de Atacama
Sand Board em San Pedro de Atacama
Sand Board em San Pedro de Atacama

De SAN PEDRO DE ATACAMA para UYUNI

De SAN PEDRO ATACAMA para UYUNI, viajei num 4×4 da companhia CORDILLERA (www.cordilleratraveller.com), a viagem durou 3 dias e custou R$ 375,00. Na época não haviam tantas companhias que reservassem tours online, então deixei para pesquisar e reservar em San Pedro. Se você decidir fazer isso, deixe alguns dias para San Pedro, pode ser que você não consiga o tour de Uyuni exatamente no dia que você planejava. Aproveite e explore a região, tem muitas coisas legais!

Este trajeto e Macchu Picchu são os dois grandes momentos de toda a viagem! Se você já se surpreendeu muito lá no trajeto entre Mendoza e Santiago prepare-se para este! Do meu ponto de vista é o tramo mais lindo da viagem! Neste caso a viagem é fora das rodovias, atravessando desertos, ao lado de vulcões e dirigindo à beira de lagoas de todas as cores. A maior parte do trajeto é na Bolívia, meu país número 19, e um dos 5 que mais gosto no mundo todo. Neste link explico como ele foi parar na minha lista de Top 10 experiências mais intensas que vivi viajando.

Se não bastasse tudo isso, minhas fotos e meus relatos sobre este lugar foram parar no Jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, no Jornal A Notícia, de Joinville e no Jornal da Manhã, de Ponta Grossa. Não vai deixar este lugar de lado!

Travessia do Salar de Uyuni em 4x4, Bolívia
Travessia do Salar de Uyuni em 4×4, Bolívia
Vulcão Licamcabur, Fronteira entre Chile e Bolívia
Laguna Verde, na Ruta de las Joyas Altoandinas
Laguna Verde, na Ruta de las Joyas Altoandinas

De de UYUNI para LA PAZ

De UYUNI para LA PAZ, viajei de ônibus, não me lembro como se chama a companhia, mas consegui facilmente quando cheguei a Uyuni, a viagem durou 10 horas e custou em torno de R$ 40,00

Se o trajeto anterior tinha sido o mais mágico de toda a viagem, certamente este foi o mais difícil. Lembro de um ônibus fechado, com as janelas lacradas e ar condicionado quebrado, viajando por estradas cheias de curva e algumas vezes de rípio. Vários mochileiros sem banho que também haviam chegado da travessia de três dias do Salar de Uyuni e uma comida servida a bordo que não estava em boas condições. Tentei dormir pra passar o tempo e lembro que era noite de lua cheia. Em algum momento acordei com ônibus sacolejando enquanto atravessava por dentro de um rio. Foi tenso, mas cheguei bem a La Paz na madrugada do dia seguinte. Uma aventura e um perrengue a mais para o currículo!

Arquitetura colonial de La Paz
Arquitetura colonial de La Paz
Mercado de las Brujas, em La Paz
Mercado de las Brujas, em La Paz

De de LA PAZ para COPACABANA

De LA PAZ para COPACABANA, viajei de ônibus, também não me lembro do nome da companhia, mas consegui facilmente na rodoviária de La Paz (comprar no dia anterior), a viagem durou 3 horas e custou R$ 25,00. Lembro de estar dividindo poltrona com uma senhora Quéchua, com sua vestimenta bem colorida e com a cartola típica que as mulheres usam nessa região! A viagem é curta – se comparada a todas as demais – e com um visual agradável, em algum momento o ônibus embarca numa balsa para cruzar o estreito de Tiquina, este será provavelmente seu primeiro contato com Lago Titicaca! 

Recomendo que saia na primeira hora da manhã que ainda dá tempo de aproveitar do dia em Copacabana. O Lago Titicaca é atração principal, e facilmente você consegue um passeio para a Isla del Sol e para a Isla de la Luna. Lembre de provar a Truta, em algum restaurante local.

A Truta é um dos pratos típicos da culinária da região do Lago Titicaca
A Truta é um dos pratos típicos da culinária da região do Lago Titicaca
Povoados à beira do Lago Titicaca, lado Boliviano
Povoados à beira do Lago Titicaca, lado Boliviano
Pequeno porto numa das ilhas do Lago Titicaca
Pequeno porto numa das ilhas do Lago Titicaca

De COPACABANA para PUNO

De COPACABANA para PUNO, viajei de ônibus, outra vez não me lembro o nome da companhia, mas consegui facilmente com o Hostel onde me hospedei (comprar no dia anterior), a viagem durou 3 horas e custou em torno de R$ 32,00. Escolha o lado direito do veículo, que em alguns momentos verás os Lago Titicaca. Neste tramo fazia meu último trâmite imigratório e entrava no meu vigésimo país, o quinto nesta viagem, e do meu ponto de vista “o país mais turístico da América do Sul“. O Peru está bem preparado, tem bastantes atrações e recebe bem os turistas! Em Puno a principal atração na verdade fica fora da cidade, no meio do Lago Titicaca: As Ilhas flutuantes dos Uros. São sensacionais e valem a visita!

Bem-vindo ao Perú!
Bem-vindo ao Perú!
Escola em uma das ilhas flutuantes dos Uros, Lago Titicaca
Escola em uma das ilhas flutuantes dos Uros, Lago Titicaca

De PUNO para CUSCO

De PUNO para Cuzco, viajei de ônibus, com a companhia CRUZ DEL SUR (www.cruzdelsur.com.pe), a viagem durou 6,5 horas e custou R$ 51,00. Veja que aqui no Peru as comapanhias voltam a ser maiores e mais organizadas, e da mesma forma nota-se uma melhora nas rodovias também. Cusco tem uma infinidade de atrações e é a porta de entrada para Macchu Picchu. Espere uma cidade cheia de estrangeiros e hostels com mochileiros do mundo todo.

A Plaza de Armas de Cusco está cheia de agências de turismo que vendem as entradas e o tranporte para Machu Picchu, se você ainda não organizou o seu, esta é uma boa oportunidade.

Monumento Pachacuteq, o Rei Inca de Cusco
Monumento Pachacuteq, o Rei Inca de Cusco

De CUSCO para MACCHU PICCHU (AGUAS CALIENTES) com volta à CUSCO

De CUSCO para MACCHU PICCHU (AGUAS CALIENTES na verdade), consegui uma van na Plaza de Armas de Cuzco que me levou até a cidade de Ollantaytambo. As entradas para Macchu Picchu eu também negociei nas agências desta praça, e na época fechei o transporte com a mesma agência. De lá embarquei para ÁGUAS CALIENTES num trem da PERU RAIL (www.perurail.com), a viagem durou 5 horas e custou  (IDA/VOLTA) R$ 116,92. Dormi no povoado e no dia seguinte, ao nascer do sol, já caminhava o último pedaço do trajeto até a Montanha Sagrada dos Incas.

A foto clássica em Machu Picchu
A foto clássica em Machu Picchu

De CUSCO para NASCA

Antes de destinar-me ao fim da viagem, queria ver com os meus próprios olhos o mistério das linhas de Nasca. De Cuzco para NASCA, viajei de ônibus, com a companhia EXPRESSO CIAL, a viagem durou 14,5 horas e custou R$ 110,00

Antes de sobrevoar as Linhas de Nazca
Antes de sobrevoar as Linhas de Nazca

De NASCA para LIMA

De NASCA para LIMA, o último trajeto dentro do Peru, viajei de ônibus, outra vez com a companhia CRUZ DEL SUR (www.cruzdelsur.com.pe), a viagem durou 7,5 horas e custou R$ 107,00.

Fim de trajeto em Lima, pôr do sol numa praia do Oceano Pacífico. Inesquecível.

De LIMA para GUARULHOS – CURITIBA

De LIMA para GUARULHOS – CURITIBA, voltei de avião, com a companhia TAM (www.latam.com), a viagem durou 7 horas e paguei com o programa de milhagens. O Circuito Andino havia terminado, eu estava mais moreno e mais magro que nunca, feliz e decidido da vida, e prestes a me formar. O que ninguém sabia, e que eu guardava como segredo, é que durante a viagem eu tinha sido aprovado num Programa Internacional da AIESEC e que pouco tempo depois eu estaria me mudando para viver na Espanha, onde estou até hoje! Mas esta história fica pra outra oportunidade…

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