E o que foi que a Rússia me ensinou?

Minhas últimas reflexões sobre a Rússia antes de deixar o país quando viajei pela Ferrovia Transiberiana.

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Ainda há muito por compartilhar sobre a Rússia e Ferrovia Transiberiana (na realidade, nunca consigo compartilhar tudo), mas neste momento escrevo este texto num vagão de segunda classe num trem mongol, saindo da Rússia e indo em direção à Ulan-Bator. Comartilho com vocês minha reflexão final sobre este país e que estou escrevendo para colocar no final do meu último vídeo gravado aquo.

Reflexões sobre a Rússia

A Transiberiana não é uma viagem que eu considere visualmente bela, mas tenho certeza que do ponto de vista histórico e cultural é inigualável.

A partir deste artigo, deixo o percurso clássico para entrar na Transmongoliana e depois de todos estes dias atravessando este enorme país, posso afirmar que a Rússia que conheci não é a Rússia que aprendemos na escola e nem a que vemos na TV. Suas belezas e seus fascínios são tão particulares que não há guia, blogueiro ou livro no mundo que possa descrever fielmente o que se vive aqui.

Quando parti, esperava que o trajeto me ensinasse o significado da palavra “paciência”, mas na realidade meu maior aprendizado acabou sendo com o povo russo, que através da sua história me mostrou o real significado da palavra “resiliência”. Há uma frase de um engeheiro famoso que diz “Quando tudo parecer contrário a ti lembre-se que o avião decola contra o vento, e não a favor dele”. Persista sempre!

Dasvidanya e spasiba Russia.

Mongólia, nos vemos logo.

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